quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

"Razão" e "Emoção": Uma Proposta Pessoal de Interpretação e Fundamentação Ontológica"


É uma velha "intuição" minha [chamemos-lhe assim] a que me diz que a essência do real está, de forma necessária, no que chamo o seu "dever" estrutural de dissipar-se ou des-integrar-se a partir de um ponto teórico de si a partir do quasl passou, teoricamente também [essa é uma questão para os físicos, não para os "filósofos"...] a existir.

A "esser", como também tenho o hábito de dizer.

A dissociação que na "consciência" humana tem lugar entre uma componente funcional ou estruturantemente "afectogramática" [a função original dos "afectos" er das "emoções", é, tal como a vejo, a de "colar" de forma estável entre si---elidindo idealmente a multiplicidade material criável a partir da desintegração paralela da próprio tempo ou da percepção consciencial deste] as informações de natureza mais imediatamente "objectiva", "objectual" ou até "lógica" criando a ilusão ôntica de unidade---em sentido lato---daquela mesma "consciência"]; a dissociação, dizia, entre "afectogramia" e "xconhecimento lógico" ex+lica-se, a meu ver, exactamente por aquela des-integração ou dissipação contínua do real de que a própria "consciência" [comummente confundida com "identidade", outra ficção ôntica gerada pelo modo preciso como a "consciência" se forma e, imediatamente em seguida, se deforma] por definição, partilha.

Quando ouvimos, com efeito, por exemplo, falar de uma catástrofe como a recentemente ocorrida no Haiti e organizamos essa informação num determinado "saber lógico", "causalizado" e "criticamente estruturado" obtemos um tipo de "cohnecimento" global "objectivo" que pouco tem a ver na sua essência possível com o que, por outro lado, obtemos quando vemos as imagens correspondentes.

Tal como eu, volto a dizer: "intuo" o processo, o conhecimento global que obtemos [des] organiza-se algures na consciência, a partir exactamente desses dois polos que entre si, de algum modo, se descontinuam e se chocam.

trata-se, na verdade, de focos inteer-irredutíveis da percepção ou da percepcionalidade consciencial possíveis de existir devido, em meu entender, teoricamente à natureza dissipacional básica ou primária do real, incluindo, repito, a própria "consciência".

A minha "intuição" diz-me, além disto, que nas espécies não-conscienciadas ou pré-conscienciais como os cães, por exemplo, a "distância de episteme" que separa os dois tipos de "lugar percepcional" no que, nessas espécies prenuncia ou, de um certo ponto de vista analítico, "substitui" a "consciência" é menor, sendo que as "emoções" e os "afectos" se acham muito mais perto da sua origem funcional do que nas espécie ou espécies conscienciadas onde a ruptura se tornou de tal modo experienciável e demonstrável que pode ser já perfeitam,ente reconhecível pela própria "consciência".

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