sexta-feira, 8 de maio de 2009

"O "Don Giovanni" de Mozart

Onde Beethoven era a Arte, Mozart é a Vida e o prodígio absoluto.

Dos sentidos (da sensualidade!) da transgressão como forma limite e ideal da Arte

Onde, por outro lado, Beethoven era hipnótico e induzia facilmente o êxtase (de um modo ou de outro, eu acabo sempre, por "medir" o génio do Compositor da "Heróica" pelos dois andamentos iniciais da "Pastoral", uma imprecisão que não consigo, de todo, superar embora reconheça a profunda distorsão da realidade que nessa equacionação redutora do génio beethoviano se esconde); onde, dizia, Beethovem induzia facilmente o êxtase, Mozart revoluciona--revolve--e obriga-nos a pôr a questão da trangressão como forma perfeita, devastadoramente lúcida e esclarecida de Ordem, Beleza e Harmonia...

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