terça-feira, 5 de maio de 2009

"Augusto Boal e Vasco Granja, mais dois Amigos que partiram..."

Cumprindo uma espécie de trágica "tradição" que pretende que as Pessoas (com maiúscula...) morrem sempre, de algum modo, "aos pares", sobretudo se possuem alguma notoriedade comum, isto é, se são Pessoas e não pessoas por se terem distinguido numa qualquer área que lhes é comum; cumprindo, pois, dizia, a trágica "tradição" deixaram-nos, com intervalo de escassas horas, dois Homens, dois Amigos, dotados de particular relevância cívica e cultural: Augusto Boal e Vasco Granja.

Não vou aqui fazer nem o panegírico sem o elogio fúnebre de qualquer dessas duas impoertantes figuras da Cidadania e da Cultura.

Vou apenas recordar, com a emoção e a saudade que não se podem traduzir pelas meras palavras de circunstância, que não apenas cada um de nós mas, diria eu, essa mesma Cidadania e essa mesma Cultura estão já a sentir das suas presenças materiais.

"Materiais", porque a outra, a importância definitiva dos grandes Homens, essa nem sentiu a diferença...


Adeus, Companheiros!

[Imagens ilustrativas extraídas com a devida vénia respectivamente de blogdoviamundo.wordpress.com e amordeperdicao.pt]

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