quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"Erratum"

Mea culpa! Mea culpa!

Citando de cor, atribuí, de forma dificilmente explicável e absolutamente imperdoável, a Otto René Castillo, grande poeta guatemalteco, um poema que, na realidade, é da autoria do não menos talentoso e importante, Julio Fausto Aguilera, outro compatriota de Miguel Angel Asturias, o Nobel de 67.

Nascido em Jalapa em 1929 teve (como René Castillo, aliás) forte intervenção cívica e política (Castillo foi inclusive abatido no contexto da sua militância guerrilheira) e foi, como o poema reproduzido eloquentemente demonstra, um soberbo Poeta que vale seguramente a pena descobrir melhor.

Porque me repugna fazer batota e recusar a responsabilidade dos erros que cometo (e este é, volto a dizer, verdadeiramente imperdoável!) não quis alterar a redacção desta 'entrada' do "Quisto", preferindo remeter os Amigos que aqui queiram ter a generosidade de me vir 'visitar' e a quem apresento as minhas mais compungidas desculpas pela maldade cometida) para a que imediatamente a antecede onde a injustiça cometida não apenas com Fausto Aguilera mas de igual modo com o próprio René Castillo (cuja Obra de Poeta dispensa obviamente "ofertas" desta mais do que duvidosa e ilegítima natureza, valendo por si própria) é, tardiamente embora, devidamente corrigida a e verdade da autoria daquele soberbo "En El Desierto" por mim escolhido para abrir um espaço antológico específico futuro no "Quisto", adequadamente reposta.

[Na imagem: Retrato de Julio Fausto Aguilera pelo pintor Chepe Maldonado]

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