Desta vez, um autor europeu: um húngaro, Zoltan Zelk, nascido em 1909 e falecido em 1981.
O poema que aqui se (re) antologia intitula-se "Todavia" e tem tradução portuguesa de José Blanc de Portugal que não é, porém, a que aqui apresento.
A versão que aqui apresento foi reconstruída, com alguma poética liberdade, a partir da tradução---literal, diz o tradutor---portuguesa constante da antologia 'Poetas Húngaros' editada em 1983 pela Morais Editores .
E todavia todavia todavia
e todavia não não todavia
o vento apaga o círio
mas acende no mesmo único gesto
a labareda do poema
e assim:
todavia todavia todavia!
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