Lisboa,
com os teus segredos, o teu fundo mistério, a tua sábia altitude
o teu sangue aceso, luminoso, sempre encostado à Luz
se faz música;
com a tua ilimitada água, uma sede perfeita;
Com o teu infinito, uma ordem
que queima e abrasa
sem fatigar
Com as cicatrizes todas do teu espaço definido e límpido
de puro vidro ou fogo, dia!
O dia em que virás sobre o mar.
3 comentários:
Não me lembro de ter lido poesia tua! Lisboa foi a musa!
" o teu sangue aceso, luminoso,
sempre encostado à Luz "
Uma declaração de amor, que como lisboeta agradeço, pela forma bela como a expressas.
Um beijo, Carlos.
Um beijinho, também, Ana.
Eu gosto, de facto, muito de Lisboa só que...
...só que, de lisboeta em Lisboa, já há tão pouco...
A maior parte do que existiu está na nossa memória.
Que memórias guardas de Lisboa, Ana?
Tens de me contar isso, um dia...
Contemplo o poema e cada palavra como se fossem janelas que eu pudesse abrir para ver Lisboa!
:)
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