Do editorial do “Diário de Notícias” 14.10.10 retiro a notícia de um encontro recente entre Pedro Passos Coelho e uma deputação de banqueiros que aí terão ido, segundo o jornal, nada menos do que [e cito] “reclamar um entendimento sobre o OE 2011”.
As boas almas sempre se encontram, como diz o ditado…
O facto a mim não me espanta [inquieta-me e diz-me, afinal, tudo o que há para saber sobre as partes envolvidas e, muito especialmente sobre a natureza puramente instrumental da Política entre nós, hoje-por-hoje---uma circunstância que tantas vezes tenho, aliás, procurado denunciar] mas não me espanta.
Mas não faz confusão, primeiro a, para mim [para o jornal, pelos vistos, não!] singularíssima proximidade [eu disse “proximidade”? Se disse, foi porque me enganei Queria dizer promiscuidade…] entre o poder político e um sector da vida económica e financeira do País---o do grande capital financeiro] que foi, afinal, interna e externamente, o principal causador da situação em que nos encontramos?
Não faz confusão ver os banqueiros tão interessados na aprovação de um Orçamento que parece feitinho à medida para desencadear [ou exponenciar!] uma autêntica espiral recessiva a juntar à "crise" onde estão já, hoje; já agora, neste preciso momento em que escrevo, a ser imoladas as classes média e baixa entre nós e que, como recordava ainda recentemente aqui mesmo no “Quisto” o lúcido e oportuníssimo comentário uma Amiga, faz dos iogurtes e do leite com cálcio artigos de luxo?!...
Não faz confusão ver como e por quem---por que gente e por que ditames---se rege a actividade partidária em Portugal---certa dela: exactamente a que se anuncia num mais do que inquietante horizonte de curto prazo institucional em Portugal; que interesses ela serve e quem ela ouve, isto é, quem tem realmente o poder para dela se fazer ouvir e acatar, hoje-por-hoje, entre nós?
Melhor dizendo: não esclarece tudo isso de forma cabal sobre quem detem realmente o poder hoje-por-hoje, entre nós e sobre o que, na prática, isso efectivamente significa ?...
As boas almas sempre se encontram, como diz o ditado…
O facto a mim não me espanta [inquieta-me e diz-me, afinal, tudo o que há para saber sobre as partes envolvidas e, muito especialmente sobre a natureza puramente instrumental da Política entre nós, hoje-por-hoje---uma circunstância que tantas vezes tenho, aliás, procurado denunciar] mas não me espanta.
Mas não faz confusão, primeiro a, para mim [para o jornal, pelos vistos, não!] singularíssima proximidade [eu disse “proximidade”? Se disse, foi porque me enganei Queria dizer promiscuidade…] entre o poder político e um sector da vida económica e financeira do País---o do grande capital financeiro] que foi, afinal, interna e externamente, o principal causador da situação em que nos encontramos?
Não faz confusão ver os banqueiros tão interessados na aprovação de um Orçamento que parece feitinho à medida para desencadear [ou exponenciar!] uma autêntica espiral recessiva a juntar à "crise" onde estão já, hoje; já agora, neste preciso momento em que escrevo, a ser imoladas as classes média e baixa entre nós e que, como recordava ainda recentemente aqui mesmo no “Quisto” o lúcido e oportuníssimo comentário uma Amiga, faz dos iogurtes e do leite com cálcio artigos de luxo?!...
Não faz confusão ver como e por quem---por que gente e por que ditames---se rege a actividade partidária em Portugal---certa dela: exactamente a que se anuncia num mais do que inquietante horizonte de curto prazo institucional em Portugal; que interesses ela serve e quem ela ouve, isto é, quem tem realmente o poder para dela se fazer ouvir e acatar, hoje-por-hoje, entre nós?
Melhor dizendo: não esclarece tudo isso de forma cabal sobre quem detem realmente o poder hoje-por-hoje, entre nós e sobre o que, na prática, isso efectivamente significa ?...
[Na imagem: Montgomery Burns, símbolo do capitalismo selvagem, brutal e sem escrúpulos, personagem da série norte-americana "The Simpsons".
Dele produzia recentemente o site da TV Week Online o seguinte retrato que vem, como se pode facilmente constatar, mesmo a propósito:
"Among all the fictional characters and deceased celebrities who received votes in New York's recent mayoral election, the clear winner was [...] Homer Simpson's boss, Montgomery Burns.
If elected, Mr. Burns promised to sell Staten Island to New Jersey and set up a nuclear power plant in Williamsburg, while promising to set up
"New Yorker-free zones" within Manhattan so tourists won't have to deal with those pesky locals while taking in the matinee of "Phantom of the Opera."Although Mike Bloomberg was ultimately re-elected, Burns did manage to beat out a wide swath of famous names, including Sleeping Beauty, Mickey Mouse, Adolf Hitler, Teddy Roosevelt, Alfred E. Neuman and Abraham Lincoln]".
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