Na 'guerra do Solnado' havia uma parte em que um soldado chegava a correr ao local onde "estava" o genial narrador dos "feitos", gritando, supõe-se compreensivelmente excitado: "Meu capitão! Fiz um prisioneiro!!"
E perante a pergunta lógica do oficial interpelado que o via chegar só ["Onde é que ele está?"] o nosso homem respondia com a naturalidade das crianças e dos simples, apenas: "Não quis vir..."
Lembrei-me deste... "episódio de guerra" ao ler no "D.N." de 02.01.10, no texto "MP encerra caso Duarte Lima mas polícia brasileira vai insistir", da autoria de Carlos Diogo Santos e Carlos Rodrigues Lima o seguinte [e passo a transcrever]:
"Apesar de Duarte Lima não ter respondido a nenhuma das 193 perguntas da polícia brasileira, o Ministério Público deu como "cumprida" a carta rogatória, devolvendo-a, através do Gabinete Internacional da Interpol em Portugal, ao Brasil".
Escrevem ainda os autores do texto do "Notícias" que "a polícia carioca adianta ainda que não compreende a recusa do advogado [de Duarte Lima, o causídico português Germano Marques da Silva] a todas as perguntas e cuja resposta seria importante para a descoberta da verdade [a identidade do assassino de Rosalina Ribeiro, morta no dia 07.12.09, no Brasil].
"Assim [escrevem ainda os jornalistas autores do artigo, citando a polícia do Rio de Janeiro] fica provado que Duarte Lima não está disponível para colaborar connosco, como havia dito na televisão aí em Portugal" disse a polícia, salientando que "havia questões muito simples como: «Em que companhia aérea o senhor viajou para o Brasil?»"".
Um crime de morte?
Uma cidadã portuguesa assassinada?
Uma testemunha cujas declarações "seriam importantes para a descoberta da verdade"?
Óptimo!
Mas onde está ela, a testemunha que poderia talvez contribuir para esclarecer o brutal assassínio da nossa compatriota?
Está ali mas não quis vir...
Pois...
Por acaso, o Solnado também explicava isto; dizia ele: "Feitios, n' é?"...
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