quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Stanley Kubrick"

Na 'entrada' imediatamente a seguir, faço alusão a um dos meus realizadores "de cabeceira": Stanley Kubrick.

Homenageando um dos cineastas mais visionários e geniais que conheço, deixo aqui alguns fotogramas extraídos da sua (fabulosa!) Obra.

De cima para baixo, fotogramas de "Paths Of Glory" (1957, Kirk Douglas), "Lolita" (1962, James Mason e Peter Sellers), "2001, A Space Odyssey" (1968, Keir Dullea), "A Clockwork Orange" (1971, Malcolm McDowell) e "Barry Lyndon" (1975, Ryan O' Neal).

4 comentários:

Ezul disse...

Boas recordações! Parece-me que agora é uma boa ocasião para rever os seus filmes e muitos outros.Já comecei pelos serões da 2, recordando "Um eléctrico..." e James Cagney. E como as férias já começaram (FINALMENTE!!!), vou marcarumas boas sessões de cinema na minha agenda. Ah e um destes dias vou rever "A Vida é Bela!".Só para verificar se continuo a sentir o mesmo!

Carolina Consentino disse...

Olá amigo Carlos!
nossa eu preciso mesmo arranjar um dvd player pra poder assistir aos filmes
de stanley kubrick...já ouvi muito falar,mas quando fui arranjar os filmes
fiquei sem poder assistir...><
estou me coçando de curiosidade T.T
abraços!

Carlos Machado Acabado disse...

Ezel:
Férias, ham?...
Uma das frustrações piores dos reformados é... não as terem...
Mas ainda me recordo da emoção---ou da... síndrome---«do último dia» de aulas!
Cheguei a ter as malas feitas (literalmente) no dia 31 de Julho à porta para sair no dia 1 de Agosto, de malinhas feitas, tenda de campismo e... uma inebriante, indescritível sensação de liberdade e poder com a qual poucas coisas na vida podem rivalizar...
Geralmenhte, a saída era às sete, mais coisa, menos coisa com passagem da fronteira por volta das onze, com café bebido em Elvas...
Bons tempos...
Boas férias (passa-as cá?) e, já sabe, em Setembro ou Outubro, estou à disposição para o que for preciso, em matéria de filmes.
Tenho gravado alguns documentários do Canal de História e também esses estão à disposição.
Ah! E depois, diga-me qualquer coisa do Benigni, revisto, ham?
Em qualquer caso, óóóóóóóptimas férias e, já agora, um convite para visitar em www.triplov.org umas colagens minhas que a Maria Estela Guedes teve a amabilidade de publicar lá.
Diga-me, também o que achou...
Cordialíssimas saudações!

Carlos Machado Acabado disse...

Anita!
Quando puder veja mesmo o Kubrick, ham?
É um autor fabuloso mas que é preciso ir "tomando" aos poucos deixando-o entranhar-se, se assim me posso exprimir.
Para mim, o topo da carreira atingiu-o com "A Laranja Mecânica" mas "Lolita" é um filme espantosso (e impiedoso!) sobre a 'volúpia da abjecção' e "Paths of Glory", impressionante e num certo (contido, tenso) sentido arrebatador mas, a meu ver, um tudo-nada (mesmo um tudo-NADA!) óbvio, talvez.
De qualquer modo, a maneira como é narrado tem esse possível elemento de óbvio muito bem disciplinado, muito controlado e o preto-e-branco ao mesmo tempo que induz a distanciação crítica necessária à reflexão, constrói poderosamente uma ambiência global subjectiva fortíssima, quase literalmente irrespirável.
"Barry Lyndon" é de uma sensualidade visual deslumbrante a que se cola um ritmo quase hipnótico e "Doctor Strangelove" esse parece-me francamente caricatural e, esse sim, demasiado óbvio.
"2001" é o deslumbramento (sensorial mas também crítico) levado todo inteiro para o espaço com a música de Strauss.
Fabuloso!
Mas a Obra do Kubrick é como uma peça musical, de Mozart, por exemplo: de cada vez que se revê, pode induzir uma emoção diferente.
Veja e, depois, diga-me aqui no "Quisto".
Ah! E tem trabalhado?...
Não me pare isso, ham?
Um grande (um enooooorme!) abraço português!

Carlos