segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Edelweiss"

Uma canção lindíssima que evoco aqui como tributo a uma das mais cristalinas e por mais de um motivo inesquecíveis vozes "do cinema", Julie Andrews; a um filme inegavelmente bem intencionado e generoso, genericamente bem construído, hoje-por-hoje, já uma obra 'de culto', dirigida por um homem cujo nome será difícil apagar da História global do Cinema para a qual contribuíu com, pelo menos, um título absolutamente referencial, "The Set-Up" [em Portugal, "Nobreza de Campeão"] e, por fim, a um canal de televisão, o fabuloso ARTE que exibiu recentemente um notabilíssimo documentário sobre o célebre "Edelweiss" que, da flor asiática originária da Mongólia, viria a converter-se posteriormente num símbolo nacional austríaco de resistência cultural e até política, depois de ironicamente ter sido, entre outras coisas, a flor preferida do próprio Hitler...

Edelweiss, edelweiss
Every morning you greet me
Small and white
Clean and bright
You look happy to meet me!

Blossom of snow
May you bloom and grow
Bloom and grow
Forever!

Edelweiss, edelweiss
Bless my homeland forever!

CAPTAIN, MARIA, CHILDREN & CHORUS:

Small and white
Clean and bright
You look happy to meet me!

Blossom of snow
May you bloom and grow
Bloom and grow
Forever!
Edelweiss, edelweiss
Bless my homeland forever!

4 comentários:

São disse...

Que ternura de canção...e que saudades!
Vi o filme no dia em que completei quinze anos.

Boa semana.

Carlos Machado Acabado disse...

São coisas que marcam, não é, São?...
E a "can... São" é, de facto, um achado de musicalidade, de sentimento, de sensibilidade...
Aponta para um mundo, à sua maneira, maravilhosamente ideal onde tudo está certo, onde tudo, em última análise, encaixa na perfeição, onde tudo é quase... 'geometricamente' perfeito... enfim... uma daquelas canções e, de um modo mais lato, um daqueles filmes que parecem ter sido expressamente feitos para ficarem para sempre como os nossos "pecados culturais" mais "secretos" [ou mais secretamente empolgantes...] mais tranquilizadores porque também mais íntimos; num certo sentido, mais inexplicáveis mas, por tudo isso, seguramente mais perdoáveis...
Como gostar da "Violetera" cantada pela Sara Montiel [um "pecado pessoal" que me atrevo aqui, pela primeira vez, a confessar], de "ir aos arames" e "partir a louça toda" quando o Benfica perde ou de ainda ser capaz hoje, passados estes anos todos, de me empolgar quase... 'adolescentemente' com alguns filmes ditos "de "cowboys"...

Um beijinho e uma óptima semana também para si!

samuel disse...

É uma grande cantiga, sim senhor!!!

Abraço.

Carlos Machado Acabado disse...

Samuel!
Curiosamente, ainda hoje, por uma razão qualquer, acordei a pensar no Cantigueiro e fui a correr ouvir um velhinho 45 r.p.m. já muito riscadinho de onde ele consta: aquele dos "penares outrora" que "se fizeram versos e sangue das nossas mãos" et al!...
Uma coisa muito bonita que sobreviveu, perfeitamente jovem, intemporal, a estes anos todos e, de repente, esta... visita!
Coincidência curiosíssima!
Um abraço especial por isso, também!