Volta-não-volta, vem-me uma certa nostalgia da Bélgica.
Hoje terá sido uma dessas... "voltas".
Deu-me, pois, para recordá-la aqui (à Bélgica) exorcisando um pouco a saudade (poderá, em bom rigor, chamar-se a 'isto' saudade?...) por meio deste incontornável símbolo desses dois países «oferecidos pela Europa anti-napoleónica a si própria» numa festiva «embalagem política» recentemente aberta com tanta... energia (nacionalista), porém, que a embalagem, ao que parece, terá ficado talvez irremediavelmente danificada...
Ressalvando, claro, que concebida em «laboratório político» de conveniência, ela nunca ficou, de facto, um primor de "arquitectura"...
Ora, o caso aqui é que, como nos divórcios entre pessoas, se terá, também neste, de pôr a questão: se valões e flamengos se separarem de vez, quem ficará com a custódia da... criança, cujo nome deu, no (ainda) país, como se sabe, um equivalente clássico (e, realmente unificador, esse!) do castelaho-argentino "che" e do portuguesíssimo "pá": "manneken"?...
[I] moral da história: como nos 'outros' divórcios, quem sofre são sempre, em última instância, as crianças...
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