E não é que... é??!!
Do "Diário de Notícias" de 10.10.08 retiro esta prova verdadeiramente 'arrepiante' da sua presença "ao mais alto nível" (?) da (chamada) (i) "comunicação" e (ii) "social".
A propósito do escândalo da atribuição de casas ditas, elas mesmas "sociais", pela Câmara de Lisboa (que, ao longo de anos as parece ter ido atribuindo como quiseram diversos dos seus incontáveis funcionários, no quadro de um "jogo", ao que tudo indica vulgar, de tráfico de vaidades e conveniências--senão mesmo de óbvias influências) escreve, a dado passo, um anónimo sob o título: "João Soares foi quem cedeu mais casas" esta pérola de erudição, rigor informativo e respeito pela História:
"No mandato do primeiro presidente da autarquia eleito democraticamente após o 25 de Abril, Aquilino Ribeiro Machado, foram atribuídas 75 habitações, enquanto antes da revolução de 1975 [sublinhado meu], foram cedidas 708 casas".
Da "revolução de 1975"??!!
Oh, pá! Por amor de Deus! Vai mas é trabalhar, como dizia o "outro"! Vai estudar História, pá! Se tu, sejas lá quem fores que escreves mas não assinas, com os acontecimentos que afinal te permitiram que estivesses aí, onde (para mal dos nossos pecados e dos da própria História...) estás, dizendo as asneiras que dizes, tens o respeito que obviamente (não!) tens, como carga d' água queres tu que a gente acredite no resto???!!...
É por essas e por outras que eu, entre "críticos de futebol" que aproveitam o desporto para despejar peçonha sobre uma classe profissional inteira de que---eles lá saberão porquê---não gostam (através do expediente menor de "ir-lhe aos sindicalistas") e graciosos-de-três-ao-pataco apostados em fazer, domingo-a-domingo da imbecilidade uma nova ciência ao "D.N.", só o compro se (como diz também o outro)... "tiver mesmo de"
Para terminar: o tipo que escreveu isto é um jovem?
Francamente não sei--ele nem sequer se identifica, claro, mas adulto, verdadeiramente adulto (civicamente crescido) não deve ser: pessoa alguma, com um mínimo de maturidade (e de conhecimento!) era capaz de, de uma forma tão leviana, "put the clock", neste caso "forward" de um modo tão cretino, tão irresponsável e tão ignorante e deslocar a revolução exactamente trezentos e sessenta e cinco dias (!!) para fora do ano em que (pelos vistos para nada--mas essa é outra "estória"...) teve efectivamente lugar.
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