Vou confessar publicamente uma coisa (que quem me conhece já tinha obviamente "adivinhado...): rejubilei com o sucesso da manifestação dos professores!
Tal como aconteceu, por exemplo, como, enquanto administrador (forçado!) de condomínio, me senti, certa ocasião, obrigado a ir a tribunal corrigir uma iniquidade em que me recusei firmemente a colaborar e me vi, a dado passo, rodeado do apoio de todo o condomínio em cujo interesse determinei intervir---e em 'pertecer' ao qual senti, então, um orgulho absolutamente único e indescritível, também a propósito desta ocasião em que uns estimados (e estimáveis!) 80% da classe vieram para a rua manifestar-se contra um ministério e uma política (?) tão asininos, rombos e incompetentes quanto absurda (e autocraticamente!) conduzida esta última, uma comoção não menos singular e indescritível se apoderou de mim---e senti, mais do que em qualquer outra ocasião, o que significa realmente ser PROFESSOR.
Tal como aconteceu, por exemplo, como, enquanto administrador (forçado!) de condomínio, me senti, certa ocasião, obrigado a ir a tribunal corrigir uma iniquidade em que me recusei firmemente a colaborar e me vi, a dado passo, rodeado do apoio de todo o condomínio em cujo interesse determinei intervir---e em 'pertecer' ao qual senti, então, um orgulho absolutamente único e indescritível, também a propósito desta ocasião em que uns estimados (e estimáveis!) 80% da classe vieram para a rua manifestar-se contra um ministério e uma política (?) tão asininos, rombos e incompetentes quanto absurda (e autocraticamente!) conduzida esta última, uma comoção não menos singular e indescritível se apoderou de mim---e senti, mais do que em qualquer outra ocasião, o que significa realmente ser PROFESSOR.
Hoje, eu (que até estou há anos reformado) senti que, mais do que inúmeras outras vezes quando ainda me encontrava ao serviço, independentemente do lugar onde me ache e da circunstância ou circunstâncias em que me encontre, hei-de permanecer, acima de tudo, professor e agora com um particular orgulho e um firmísimo sentimento de gratidão por poder dizer: em espírito pelo menos (quando fisicamente como agora sucede não puder) hei-de estar sempre, de forma incondicional e vibrante, no meio daquela gente toda e, de um modo muito especial, COM aquela GENTE toda!...
Que orgulho, em momentos como este, pertencer, ser (verdadeiramente!) "parte de"!...
[Ilustrando a 'entrada': foto de José Sérgio para o jornal "Sol"]
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