"Gente gira" são, neste caso, os políticos e editores dos tais jornais "intelectualmente chiques" ("I'll name no names, perish the thought!...") que governam (e, no outro caso , 'editam'... ) "por rankings".
Os "rankings" são uma coisa óptima para manter a História (e a Política!) "em repouso". Que é como quem diz:
"Comfortably snug".
"Blissfully at deaths's door" ...
Como eles, País e Política, devem, aliás, sempre estar para "não atrapalharem" os génios e as... génias que tão proficientemente vão "governando" o País!...
Por exemplo: um governo de... "hunidade" nacional como aquele que lá vamos ("tant bien que mal"), tendo que sofrer hoje-por-hoje, decide, "descartar", "desoptar", extinguir, pôr um ponto final, na classe dos músicos em Portugal.
Na possibilidade de em Portugal haver músicos e música nacional a curto prazo.
[Já agora: ouvem rádio? Então, prestem bem atenção---é o meu humilíssimo "conselho" ou sugestão mais ingente de hoje...--- ao que aí passou a estar oficiosamente configurado sob a epígrafe ou sob a designação carinhosa de "música nacional". Oiçam e depois digam-me, está bem?...
É uma... 'elite significada' cujos nomes vale a pena memorizar...]
Bom, mas dizia eu, então, que um dos "hunos" que encabeça a administração (em doses maciças!) de "neo-liberalidade" cada vez mais "social" a um País cronicamente cataléptico e obstinadamente atordoado decide, um dia, acabar de vez com a Música em Portugal, começando pelas respectiva "oficina" onde ela é construída: o Conservatório, enquanto individualidade institucional própria e específica.
Nessa (desgraçada!...) conformidade, vem um "huno" e decreta---e logo vem, por sua vez, um editorialista ou comentarista qualquer de nomeada (um "pezzo di novanta" mediático: a minha cadela diz, com graça: um "Cerrebelo Que Repousa" ou "Poluído da Lente" ou "da Mente" qualquer...) e coloca o "huno" em causa escandalizadamente ("ever SO indignantly! Intellectual 'chique' oblige"...) "em baixo" num "sobe-e-desce" qualquer que o jornal em causa se lembrou, um dia, de escogitar para "brincar às políticas e às opiniões" com os seusseriíssimos e (claro!) intelectualíssimos leitores.
Resultado final: o ensino da Música fica (senão definitivamente "arrumado" porque afinal de contas o diabo não há-de estar sempre atrás da porta e o País não há-de querer passar o resto da vida num tanque criogénico cívico e político qualquer, por muito fofo que à primeira vista lhe pareça--digo eu...); resultado real: o ensino da Música fica, pois, dizia, nesta desgraçada conformidade, gravemente comprometido para uma (facilmente previsível) série de anos até vir (das brumas do sufrágio universal...) qualquer pessoa (um ministro, por exemplo...) realmente inteligente e civilizado que reponha a ordem e volte a colocar o país no século respectivo mas, tirando isso, nada acontece.
O fulano que assinou o "ukass" em causa logo regressa, no dia ou na semana seguintes, ao "topo"; a vida continua (como naquele parágrafo do Jacinto Baptista sobre o "cinco de Outubro" onde ele escreve que, "enquanto na Rotunda se davam tiros, em Campolide um burguês ia pachorrentamente sachando na sua hortinha" ou coisa que o valha).
Enquanto, neste caso, meia dúzia de reformados num banco de jardim qualquer vão, não menos pacientemente que o "homem-das-hortaliças" da Revolução, pacientemente registando o "score" dos fulanos: "Olha: este subiu dois lugares na geral!"; "Oh coitado! Aquele desceu sete!"; "E esta, heim?! Aquele outro está a ganhar seis-a-zero a todos os restantes!"...
Para pasmaceira e inércia, temos de convir que não está mal!...
Para marasmo, é de luxo!
Afinal de tontas, perdão, de contas, amanhã é outro dia e coisa assim...
E o mesmo acontece nas Escolas ("Deixa cá ver em que lugar ficou a minha"), nos teatros, nos cinemas, etc. etc.
Tudo isto sempre como se a realidade viesse já "feita da fábrica" e a gente não lhe pudese sequer mexer por razões de... "copyright", por exemplo ("Esta realidade encontra-se protegida pelas leis que regulam o direito de autor: qualquer alteração, remontagem, corte, transacção, troca ou venda não autorizada de realidade entre vizinhos, amigos, etc. é considerada contrafacção e viciação da mesma e sujeita a pesadas penas monetárias"...)
É assim o País das Uvas.
É cada vez mais assim a... "Hunidade" destes espíritos... "santos".
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