Às vezes...
com tanto Ronaldo,
tanto Rebelo de Sousa,
tanto Cere-rebelo em Repouso
[a começar pelo do próprio que só acorda para comer...]
tanto Polido Valente
tanto "chouriço"
[tanto Polido que não é assim tão Valente quanto isso]
tanto Poluído,
tanto Poluído da Lente
tanto Poluído da Mente
tanto Vasco, tanto Asco
tanto Varrasco
tanto Cisco
tanto Francisco
Sousa Tavares
tantos Sousas A/larvares
uns tantos Brutos, outros Alvares
tantos Otários, tantos Mários, tantos Primários
Soares
tantos Sáurios tantos Muares
tantos Medi(a)nas Carreiras
tantos Me(r)din(h)as em carreira
tantos Merdinhas de carreira
tanto Amaral tanta Moral
tanto Amoral
tantos Lobos Antunes
tantos Loucos, Antunes!
[e tantos Bobos, Antunes!...]
tanto Anibal tanto Animal tanto Canibal
tanto Sócrates [e tanto Santos Silva...]
tanto Cavaco,
tanto Cavalo,
tanta Cavalgadura,
tanto Loureiro,
tanto Lateiro;
tanto Embusteiro
tanto Painel e tanto Paineleiro,
tanto Papel e tanto Papeleiro,
tanto Paneleiro
[tanto paneleiro no bom sentido, claro! No bom sentido!...]
[Seria?...]
tanta biografia que é truque
tanta biografia que é traque
[e tanto traque que é... biografia]
tanto "feijão-frade"
[e tanto feijão... fraude!]
tanto Caviar,
tanta gente Cavalar
tanta gente a tentar
cavalgar
[-me];
[-me];
tanto "Diário de Notícias"
[e outras sevícias]
tanta ministra da Educação
tanto ministro sem educação
tanta gente a mandar
tanta outra a desmandar;
tanta outra ainda a demandar
[é cá cada demanda!
E, então, se a gente lhes mostra os dentes!...]
tantos lusos
tantos ilusos
tantos confusos
e tantos... infernusos;
tantos dias politicamente invernusos;
tanta sondagem
tanta sacanagem
tanta aselhice
tanta filha-da-putice
tanto Freeport
[tanto "port" que não é "free" mas dá dinheiro na mesma];
tanta chatice,
chiça!
tanta gente com dinheiro na Suiça
tanta outra com interesses na Sicília
[ou tipo-Sicília...]
E eu à rasca para pagar à D. Emília
Tanto isto e tanto aquilo
tanta merda no Tejo
e tanta merda no Nilo;
tanta roubalheira
tanta gatunagem
tanta desgraça que existe
[e se calhar para existir e
ir ter com cada um este ainda tem de lhe pagar
o táxi e a portagem!...]
tanto corrupto, tanto pivete
tanta infelicidade, tanta má estrela
[e, na volta, para ficarmos com ela,
ainda temos de provar merecê-la!...]
tanto ministério
[que pela massa que dá, para alguns é maxistério!...]
tanta gente para quem
enriquecer não é mistério: é mister
[e é perto: é a arte de encontrar o construtor civil certo...]
tanto azar, tanto galo
...que não consigo deixar de interrogar-me sobre se viverei realmente em Portugal ou se
[como tantas vezes se me afigura]
não viverei antes em PIORTUGAL??...
[e logo no... PIOR 'TUGAL' que "por lá" havia, ham?!...
Um que até um Paulo Portas e uma Maria Cavaco Silva lá dentro trazia quando veio por intantes à tona!...
Oh! Sorte marreca!...]
[Na imagem: "Delle Volte, Anche Il Mio Paese Puzza!...", colagem sobre papel de Carlos Machado Acabado]
1 comentário:
Boa, está um poema engraçado.
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