terça-feira, 30 de setembro de 2008
"E lá vem, outra vez, o futebol!..."
ANTOLOGIA 1: "Um país de imigração, de Paulo Portas e do Dr. Cavaco"
Bidonville de Nanterre
Bidonville de Noisy
Esclarecedora imagem, sem dúvida, esta de uma época em que África (uma certa imagem fortemente "colonial" de África...) começava de facto nos Pirinéus...
Recordo-me, aliás, de em Bruxelas, me terem um dia perguntado se eu era árabe.
Quando esclareci que não, que era português, o meu interlocutor (com o ar característico de quem 'não se enganou, afinal, por muitos'...) mundo comentou: "Ah bon mais c' ést à peu prés la même chose, non?..."
Claude Neron e Alain Jessua (entre tantos outros) achavam, seguramente, que sim...
Fotograma de "Traitement de Choc" de Alain Jessua
"O Senhor Chico..."
" O "meu" Benfica..."
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
"Do 'Progresso, sua lei e sua causa', como dizia Spencer..."
"Uma dúvida..." ou "O País da Floribella"
Por exemplo, logo essa mesma de que a "a apatia favorece a guerra".
"Eduardo Lourenço por Vasco" ou como ainda há quem, apesar de tudo, vá pensando, no "País da Floribella" e "da TVI"...
sábado, 27 de setembro de 2008
"Vítor Gonçalves"
"Evocando uma grande estrela"
"Uma velha teoria minha..."
Esta, com efeito, devia ser a porta de acesso a todas as mudanças a introduzir na História, agindo como único ou último ("ultimate", "ultimativa", como me parece possível dizer em português)determinante destas (da forma particular, específica a assumir por estas) o interesse colectivo livremente (quero dizer: de facto, livremente) expresso.
E o que isso pressupõe em termos não apenas de pura saloíce ("os estrangeiros são mais sérios do que os portugueses") ou de simples ignorância relativamente ao alcance da mão omnipresene das multinacionais---ignorância, aliás, bem bizarra num (ex) ministro com a respectiva tutela...
"Um monstruoso embuste"
Um politicão profissional---desses que a nossa neo-liberal época gosta particularmente de eleger como símbolo da escandalosa teoria de equívocos e mesmo (im!) puras mistificações sobre que assenta---e que ela mesma configura) disse ou escreveu, um dia, qualquer coisa parecida com "o comunismo foi o maior embuste do século XX".
Edmund Husserl
O fenómeno da filo-bio-conscienciação veio, pois, em tese (na minha tese, com certeza!) tornar o "esser" e o "pensar" o oposto um do outro, sendo que, num certo sentido muito preciso e como disse, enquanto espécie, nos condenámos a trocar o primeiro pelo segundo, isto é, a pensar que existimos em vez de naturalmente existirmos.
Jacques Derrida
[Observação final: no decurso destas brevíssimas reflexões optou-se sempre por distinguir entre "ser" (que não corresponde na semântica do texto a um termo "neutro" e desejavelmente "descritivo") mas a um expressão "argumentativa", a um ponto de vista puramente teórico ou teorético e, em qualquer caso, subjeccional sobre uma circunstância possível da "Vida" e a expressão "esser", termo que nos permitimos cunhar exactamente no sentido de recuperar a tal perspectiva idealmente não-inteferida pela subjeccionalidade daquela mesma possível circunstância.]
"Ficção... científica"
"Solaris" de Andrei Tarkovski
Com toda a franqueza e convicção sugiro que cada um pense seriamente neste facto sempre que se trate de menosprezar autores como Brian Aldiss ou Doris Lessing ou cineastas como Andrei Tarkovski ("Solaris") ou David Cronenberg ("ExistenZ" ma sobretudo "Spider" que é inquietantemente beckettiano e, como filme, simplesmente genial).
"ExistenZ" de David Cronenberg
São, todos eles (em especial "Spider", insisto) objectos narrativos espantosos que um bom professor de Filosofia não hesitaria em seleccionar como utensílio electivo de introdução às ontologias ditas "da existência", de Kirkegaard a Sartre.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
"Mais paixões"
"Falando ainda de paixões..."
"Eu falei de paixões?..."
Ingrid Bergman como Joana de Arc
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
"O grande Volonté"
Silvana Mangano
"A (In) Cultura da Avaliação dos Funcionários"
À questão do fundamento e da substância específica da dita representatividade.
Ora, aquilo que está, de facto, a requerer quem pede uma maioria absoluta é (in!) justamente que se dispense o poder político e o respectivo exercício em concreto de obecederem à referida necessidade nuclear de fazer vencimento pela força da bondade da argumentação que esse mesmo poder pode, que ele é capaz, que lhe é possível, trazer ao conhecimento da atenção e do discernimento da Cidadania a fim de que esta reconheça no momento democráticamente justo como pressuposto indispensável para que passe à prática (tempo esse que é antes de as decisões estarem tomadas e passarem à prática) o respectivo benefício para o bem colectivo.
António Gramsci
A "solução"? A "solução" foi pedir a maioria absoluta!
Georgy Lukacs
Com certeza!
domingo, 21 de setembro de 2008
Um Pouco Mais de "Pós-Modernidade e Neo-modernidade" em matéria política"
Desenvolvendo, porém, agora, aqui, a ideia aí esboçada: para que numa democracia não se instale estável e (como dizer?) também "confortavelmente", sob a forma de uma prática tacitamente aceite por todos, a autêntica chicana, configurada v.g. nas famigeradas "promessas" eleitorais (que ninguém, no fundo, acredita que vão ser cumpridas por quem que seja mas que são sempre, paradoxalmnte, uma---aliás, desonestíssima!---"arma" na ela mesma geralmente desonesta luta pelo acesso ao poder...); para que, dizia, tal prática eticamente intolerável não se "institucionalize", seria (a meu ver, pelo menos) absolutamente essencial que uma das regras básicas do próprio sistema democrático como tal fosse a obrigatoriedade absoluta da deposição, prévia, num órgão próprio de verificação formal dos mesmos, do texto integral do programa de cada candidato a cargo eleitoral assim como uma descrição detalhada, tecnicamente fundamentada, das vias previstas pelos candidatos para passá-las à prática.
Não basta, com efeito (é imoral, aliás! É pura e simplesmente desonesto!) prometer que se vão, a um tempo, baixar impostos, aumentar salários e criar postos de trabalho. Muitos autênticos vigaristas e trapceiros "encartados" apressadamente disfarçados de políticos têm, é verdade, logrado ser eleitos para cargos importantíssimos por esse (moralmente discutível) meio, todos o sabemos. A questão não é, pois, essa: a questão consiste precisamente em criar as condições mínimas institucionais que permitam impedir que tal aconteça.
De acordo cpom o que proponho, cada candidato a um cargo público de representação política devia estar obrigado a explicar aos técnicos da Autoridade quais as medidas por ele concebidas para lidar com uma determinada situação do foro público em concreto, assim como os cálucluos por ele feitos para a consecução do propósito em causa.
Vivemos numa sociedade em que há "ene" cidadãos aos quais, por razões que se prendem com um consabido défice de conhecimentos, é fácil persuadir que se podem baixar impostos, aumentar salários e criar "xis" postos de trabalho, por... obra e graça do Divino Espírito Santo (basta intercalar nas promessas sonoramente avançadas meia-dúzia de frases arrancadas ao sempre eufónico "mumbo jumbo" económico para o efeito ser muitas vezes persuasivo e "fulminante" junto de uma população cujo défice cultural é, como disse, amplamente conhecido...).
Alexis de Tocqueville
Desoptar ou des-votar (n)um político não é um comportamento que releve da DEmocracia mas da.. "retrocracia" ou "demomorfia" completamente "inerte", desenvolvendo-se ao longo de um "tempo político im/puramente simbólico" que contrasta com a "temporalidade activa", "efectiva", reservada em exclusivo aos políticos que, no contexto do actual sistema, só nos resta mandar ciclicamente "para casa" (quando não para pingues e chorudos cargos privados, cujo acesso foi cuidadosamente preparado em pleno desempenho dos cargos públicos...)---os políticos que faltaram ao respeito devido ao respectivos cargos que é como quem diz à Cidadania que se comprometeram a servir.