Não sei [desconfio...] se por qualquer estranho efeito potenciador/multiplicador da gripe [que recentemente resolveu vir fazer-me uma visita e prestar-me os seus... desrespeitos...] sobre o meu pessimismo natural, chego ao fim do dia de hoje mais suspeitoso do que nunca de ser, de facto, eu a versão moderna da "vox clamantis in deserto" a que aludo noutro lugar e que nunca deixa de me transmitir, ao apresentar-se, esta inquietante impressão de ser, na realidade, Portugal [com todas as pessoas, objectos, lugares, esperanças e o próprio futuro que parece conter] uma mera impressão dos sentidos mais audazes, uma simples ilusão de óptica [ou de ética?...] um imenso deserto lunar onde, de facto, coisa alguma a não ser pedras e pó, possui existência real...
Ou seja, dito [perguntado!] de outro modo: estaria afinal, num sentido mais literal e mais real do que inicialmente se supôs, Beckett, o Beckett ontológica e metafisicamente apocalíptico e final de "En Attendant Godot" e "Fin de Partie"---o Beckett niilista, desencantadamente mineralizador, de "Happy Days" certo?...
Portugal "fonte" beckettiana? Cá para mim, em especial em momentos e circunstância pessoais como estes de hoje, é essa cada vez mais uma hipótese a ter em conta...
[Imagem extraída com a devida vénia de legaljuice-dot-com]
Ou seja, dito [perguntado!] de outro modo: estaria afinal, num sentido mais literal e mais real do que inicialmente se supôs, Beckett, o Beckett ontológica e metafisicamente apocalíptico e final de "En Attendant Godot" e "Fin de Partie"---o Beckett niilista, desencantadamente mineralizador, de "Happy Days" certo?...
Portugal "fonte" beckettiana? Cá para mim, em especial em momentos e circunstância pessoais como estes de hoje, é essa cada vez mais uma hipótese a ter em conta...
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