Se o Dr. José Afonso ganhou pela sua coragem (e pelo seu intenso brilho artístico, musical e poético! O "Zeca" era um poeta notável, ham? Leiam-lhe também, a Poesia, a Poesia... Poesia: vale a pena, ham? É mesmo Poesia!); mas se o Zeca, ia dizendo, ganhou por todas essas qualidades humanas e artísticas o direito legítimo ao cognome (a esse cognome familiar e íntimo--emocionado) de "Zeca", o Sr., o cidadão, José Mário Branco, por sua vez e por atributos em tudo idênticos mas também pela dimensão cívica e pela extraordinária coerência que continua incansavelmente a defini-lo ganhou, por sua vez, o direito a ser chamado apenas, no 'círculo aberto' (como dizia o Ramos Rosa) de "Amigos" fiéis entre os quais o signatário faz absoluta questão de se incluir, de "Zé" Mário.
Uma saudação muito especial, pois, também para o "Zé" Mário, continuador electivo do Zeca, obstinado representante vivo do espírito generosamente utópico e solidariamente excessivo de Abril, neste 35º aniversário da Revolução da qual é, por direito próprio, um dos rostos legitimamente emblemáticos e muito justamente definitivos.
[Imagem, desenho de Fernão Campos, extraída com a--devidíssima!...--vénia de osítiodosdesenhos.blogspot.com]
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