...Para dizer que NUNCA foi para permanecer indiferente que, de um modo ou de outro, a Arte existiu!
Tenho hoje reservas que não tinha aos 20 anos sobre a arte 'militante'.
Tenho-as em muito menor número, porém, relativamente a essa mesma Arte como forma de militar na vida.
Como consciência ou persistente (às vezes, mesmo obstinada!) 'inteligência da realidade'.
Para mim (num certo sentido dialéctico e nobre---dialecticamente nobre, se quiserem) Ética e Estética são, em última instância ("en fin de partie", como diria o Beckett) uma única e mesma ininterrupta, contínua---e singularmente bela---palavra.
Não sei se um "redondo vocábulo", como dizia o Zeca...
...Mas um único vocábulo (vocábulo-ideia) em todo o caso.
[Ilustração: "Art For Heart's Sake", colagem sobre papel do titular do blog]
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