quinta-feira, 20 de agosto de 2009

"«Acabadologia», a ciência do Futuro!"


Tenho ultimamente andado a pensar em criar uma Filologia pessoal.

É verdade!

Uma Filologia pessoal com uma Etimologia não menos pessoal, lá dentro.

Já ando aborrecido desta coisa da gente falar a língua que toda a gente (menos o governo e o treinador do Nacional) fala!
Ná!
Cá para mim, o que já passou sei lá por quantas bocas, não serve para a minha, pronto!

Assim sendo, vou criar a "Acabadologia" ou "Linguística Acabadológica".

A base de episteme é: quando não se sabe, faz-se como a chamada Ministra da Educação: inventa-se.

[Ia a dizer "aldraba-se" mas contive-me a tempo, ham? Isto é que são reflexos!...

Ah! Ganda Carlos, pá, já fizeste dez anos há cinquenta e cinco mas 'tás aí que pareces um miúdo, meu.

Já que ultimamente não encontrei ninguém que me dissesse isto, digo eu!

Porquê? Não posso?
Isso "há qu' era bom", como diz um amigo meu...]

Mas voltando à "Acabadologia": acabei de inventar três Etimologias!!

Hã??!! Três numa noite!!!´

Seguidas! Zás! Pás! Truz!

[Genial, ham? Pareço o "Socas" a inventar retomas, pá, não é?]

Pois...

Ah! Sim! As etimologias "acabadológicas", pois.

Bom.

Vejamos a frase: "Joana Amaral Dias anda a ver quem dá mais"

Qual é na frase a etimologia acabadológica de "Amaral"?
Ninguém sabe?

É a mesma de "amoral", de que "amaral" é, em filologia acabadológica uma variante alotrópica.

[Na "outra" Filologia mais trivial, mais tipo "Ai! Eu sou dada nas Faculdades et al.

Olhem pr'a mim e coiso", nessa, não sei: na minha, é!]

Outra:

No Porto, jogou aquele tipo que partiu o queixo ao João Pinto et al e joga hoje outro que anda a tentar partir todos os que lhe aparecem pela frente; como é que se chama o vestiário do Porto, onde ele se equipa?

"BESTIÁRIO"!

Faz sentido, não?

Se é verdade ou não, na outra Filologia, que a palavra "vestiário" muda de forma do Douro para cima, não sei porque eu dessa percebo pouco.

Agora, na minha é!

E, aliás, vocês vão ao Porto e toda a gente confirma.
"Pertantes", como diz o Jorge Jesus...
E antes de acabar a aula, ainda tenho tempo para mais uma:

Quando um Mário qualquer é um fulano vulgaríssimo e espertalhão que sabe como poucos "de que lado é que se põe manteiga no pão", o que é que é preciso para que os papalvos ainda lhe peçam por favor para ele deixar que eles, papalvos lá a ponham e, no fim, escreve uns livros e uns artigos de jornal a contar como ele gostaria que nós acreditássemos que a manteiga lá foi parar, como é que se diz "Mário"?

"PRIMÁRIO"!

Fácil e lógico, não?

Não!

Lógico não é.

Lógico seria que fôssemos nós a ser chamados primários (e ainda mais uma caterva de nomes a acabar em "úpidos" e "êstas"...) por termos gasto o porradão de dinheiro que gastámos a pôr manteiga no pão de um fulano que, se calhar, com umas bolachinhas de água e sal e um copo de água do Luso, ainda ficava era bem demais!...

Mas, como diz a minha Tia Aurélia (e a "Acabadologia" além de ser muito curta... perdão, muito culta, também passaja peúgas, vai às compras e às vezes faz eco...) "o português é assim"...

E eu acrescento:
Pois! Outros nem assim são...

Ai! Lembrei-me agora destas: há um fulaninho espertalhão e meio fanhoso que acha que o Chopin escrevia sinfonias.
Um dia achou isso mas alto.
Claro, deu estrilho (na altura, ainda estavam vivos três portugueses que sabiam que o Chopin escreveu foi óperas...)
O tal fulano escondeu-se uns tempos et al até que, um dia, apareceu, todo direitinho, aos pulinhos, parecia o Rato Mickey mas em parvo.
Como é que se chamam os saltos que ele dava?
"Exercícios de.. ESQUECIMENTO"!
[Não é boa?!...]
Outra que também me lembrou agora: um certo político cujo nome não digo foi jantar com os amigos perto de Pegões [ali naquela zona, pronto!].
Como é que se diz o que ele comeu, se for feijão?

"Feijão FRAUDE!

[Não 'tá boa? "Feijão... fraude"! Ham?]

Bom, e por hoje, é tudo: "Boa Nôte!", como dizia o maestro António Melo.
Vou inventar mais...
Querem?


[A imagem---"Deus me perdoe"!...---foi extraída com vénia de dailyhaha.com]

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