...a alguns dos meus primeiros deslumbramentos: "M..." de Fritz Lang (vi-o, julgo já tê-lo dito algures---no velho "Rex" e fiquei extasiado---de imediato quis fazer eu mesmo um filme a preto-e-branco, mudo, "inspirado"---imaginava eu...---por esse terrível e nocturno Lang com Peter Lorre assim como, já agora, por "The Lodger", de Hitchcock que consegui ver no S.N.I. por especial condescendência de um porteiro que se comoveu perante a minha evidente...
obstinação em entrar numa sala para a qual não tinha "convite"...); e "Un Chien Andalou", de Buñuel e Dali, outra surpresa/deslumbramento precoce.
Por acaso, vi-o também no S.N.I. noutro ciclo, apresentado por Lopes Ribeiro. São, ainda hoje, dois filmes "da minha vida".
Juntemos-lhes "Mon Oncle" de Tati (mais ainda do que "Jour de Fête" ou "Les Vacances de Monsieur Hulot": em "Mon Oncle" tudo é (literalmente!) perfeito, desde a mitificação tão arrebatadora de um Paris interior e completamente subjectivo que o lado negro latente da própria França---da... "francidade"---não foi capaz de evitar acabar por matar...) à cor e à banda sonora, verdadeiramente sublime; juntemos-lhes, dizia, "Mon Oncle" de Tati...
e "Rio Bravo" de Hawks e um ou outro Kubrick ("A Laranja...", provavelmente) e estão aí os "filmes da minha vida"...
...que pode ser o kafkiano, definitivo,"North By Northwest", uma das jóias-da-coroa da obra do Mestre.
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