sexta-feira, 10 de outubro de 2008

"Eu disse... cowboys?..."


Se calhar disse!

Noutro lugar deste "Diário-e" falo, com efeito, desse universo mítico dos justiceiros, "drifters" e "lawmen" invencíveis do Roy Rogers ( "Roy Rogers, Roy Rogers/You were my hero/ A man made of steel/On a horse made of gold", como diz a canção... Dele e da Dale Evans, a mulher... que saudades) e do Clayton Moore (o "mascarilha" de quem tenho uma antologia de velhinhos episódios em DVD e a quem a mascarilha deu claramente a "volta ao miolo"...) ao Audie Murphy (dessa "coisa" fabulosa que é "Night Passage" que é um filme um pouco 'nocturno' que a mim, pessoalmente, me faz, de mais uma maneira, lembrar---ainda que remotamente---a "Long Day's Journey Into Night" do Eugene O'Neill), passando pelo John Wayne d' "A Desaparecida" (definitivos, um e outro, o Wayne e o filme); pelo Dean Martin de "Rio Bravo" (a quem o meu amigo Carlos chamava, com o seu inglês fluentíssimo... triunfalmente "Déané Martiné" e que, quer como cantor, quer como actor metia o "chefe" Sinatra num chinelo ...); do Jimmy Stewart (do meu favoritíssimo "The Man From Laramie" do Anthony Mann, um fulano que percebeu o Stewart como, tirando ele, talvez só o Ford: nem o Capra o 'apanhou' tão bem, é a minha opinião, pronto!); do Mitchum que está simplesmente soberbo no "River Of No Return" do Premminger; do Alan Ladd de "Shane" (que é possivelmente o mais esclarecido e o mais europeu dos filmes "de cowboys" que eu já vi); do Coop, o Gary Cooper de "High Noon" que (como sucedia também com a Bergman e a Mangano, nem precisava de representar: bastava a imagem trágica do seu rosto envelhecido surgir no écrã e a tragédia estava toda ali, muda mas pungente como uma lâmina afiada apontada ao espectador).

Pois, eu falei desses todos mas esqueci estes.

Vejam bem como fui injusto! Trata-se de dois dos maiores heróis do Oeste, aqui apanhados a treinar as respectivas heroicidades no telhado de uma burguesa moradia dos Anjos que já não existe...

Eu se fosse a vocês, acautelava-me...

O mexicano ainda vá-que-não-vá, vendo bem, até tem cara de bom "rapaz", agora aquele "menino" da esquerda!... Ui, Jesus!...

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