Para que não se pense que é só brincadeira [que "é-só-rir-é-só-rir", como dizia o Herman José quando era vivo...] regresso aqui à necessária seriedade para recordar a tragédia palestiniana: todo um povo refém da selvajaria política de um daqueles outros povos e sociedades que "aos costumes [e à Civilização] "dizem [invariavelmente] nada", que é como diz, que nada aprenderam com a História---ou, pior ainda, que a aprenderam "completamente às avessas" que é pior maneira de [não] aprendê-la de todo.
Países párias da Humanidade e da Civilização como a África do Sul ou a Indonésia ainda não há muito tiveram de refazer, com efeito e com a dificuldade que se adivinha, quase integralmente a sua própria História---e assim vai fatalmente acontecer com Israel, "a única democracia no Médio Oriente" [será para rir? Para chorar?]---mas apenas depois de muita abjecção [muita miséria, muita servidão, muita morte] terem sido "generosamente servidasainda " em nome de uma Civilização regularmente negada e, na prática, completamente inexistente mas que, mesmo na sua essência inexistindo, aos grandes interesses multinacionais---petrolíferos, políticos, etc.---dá um jeitão "don caraças" ou "do catorze", como costumava dizer o Alexandre O'Neill...
Cá estaremos, todavia---felizmente!...---para assistir ao fim de tudo isto, como assistimos aos outros fins análogos da Ásia a África---"and back"...
Importante é não esquecer e, por isso, aqui fica, vibrante e sentida, a minha modestíssima mas, como digo, muito viva, vibrante e incondicional pública solidariedade com essa tenaz luta pela Dignidade, com esse anseio muito nobre e determinado de Independência e de Liberdade.
Viva, pois, a corajosa resistência do povo palestiniano!
Nenhuma cumplicidade com os povos opressores de outros povos!
[Na imagem: "Assembleia dos Ausentes", colagem sobre papel de Carlos Machado Acabado, dedicada à luta do povo palestinino contra o opressor judaico]
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