segunda-feira, 25 de abril de 2011

"Leopard Man" de Jacques Tourneur






No fim de semana sem Net ["courtesy of" Zon TV CAbo, quwe me vendeu um contrato de Net móvel num sítio onde não chega!...] ocupei-me a re/ver clássicos de cinema em DVD: De suma asentada: "Yellow Sky" de W. Wellman, uma espécie de "Johnnie Guitar" em potência, "Leopard Man" de Tourneur, "Birth of a Nation" de Grifith e, por fim" O Arrependido/"Out of the Past" de Tourneur.



Foi premeditadamente um fim de semana Tourneur.



Claro que "Birth of A Nation" é um clásssico absoluto, um monumento, repugnante como é e tudo---mas confesso que de todos, o meu preferido é o Tourneur com Robert Mitchum e Kirk Douglas, "Out Of The Past", um filme espantoso onde Tourneur capta muito bem uma certas atmosfera "negra", muito Raymond Chandler ou James Cain e lhe confere uma expressão plástico muito pessoal jogando magistralmente com a analogia noite/angústia, algo que desenvolve com irrecusávem maestria no cinematograficamente menos considerável "The Leopard Man", um filme onde Tourneur se revela algo convencional em termos de conteúdo latente: a luta do Bem contra o Mal mas inovador exaxctamente no modo como usa ss ferramentas do cinema, concretamente a iluminação, as sombras a fim de conferir expressão visual e especificamente plástica aos conceitos sobre os quaisios trabalha.


Não sendo um filme extraordinário, "Leopard Man" é um objecto cinematográfico interessante que faz lembrar Henry James e "The Turn Of the Screw" no sentido em que para sugerir o medo recorre sistematicamente ao vazio, neste caso, à sombra sobre a qual cada um é livre de projectar os seus próprios fantasmas e terrores pessoais, 'entrando' desse modo ssubtil, um pouco mais no próprio filme.


2 comentários:

Ezul disse...

"Leopard Man"! Fosse o título, fosse a image, o que é certo é que tenho a sensação de "dejá vu". Será quye vi o filme? Houve tempos em que o cinema em que "devorava" tudo o que se escrevesse sobre a sétima arte, em que rabiscava uns rascunhos sobre os fuilmes que via, em que quase era capaz de desfiar, de cor, a lista dos filmes que vira, ou na velha tv a preto e branco, ora no cinema. E a colecção das revistas, as "Plateias" oferecidas por amigos que se queriam livrar delas, eram sempre bem vindas. Creio que preciso oferecer-me umas sessões contínuas de bons velhos filmes, só +para recuperar as emoções de outros tempos.
:D

Carlos Machado Acabado disse...

TEmos de pensar em reabrir o Cine-clube, Ezul!...
Dá jeito, nestes casos...
É pena é que a fereguesia funcione ao contrário da "crise": enquanto esta vem, os prospectivos cine-clubistas dão às de vila diogo e vão refugiar-se nas telenovelas...