Sê amável com a nobreza
Que aqui te vai confiada.
Que as taciturnas núvens
Te cerquem entre raios e trovões,
Chorando por seu irmão,
Que agasalhaste da chuva,
Sob esta laje tão larga,
Com lágrimas matinais e vespertinas.
Até as gotas do orvalho te choram
Derramando-se dos astros
Que te não deram sorte.
Para sempre a bênção de Alá
Sobre a tua sepultura
************* Incontáveis vezes
Para sempre!
[Al-Mu-Tamide, poeta arábigo-andaluz do século XI nascido em Beja , trad. port. Adalberto Alves ]
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