sábado, 19 de fevereiro de 2011

Já por mais de uma vez aqui trouxe este tema das peculiaríssimas relações entre o capitalismo político ou economocracia e o Estado de que ele é suposto precisamente prescindir.
Ele, pelo menos não se cansa de propalar que viveria muito melhor sem Estado uma vez que o Estado [como o povo] "só atrapalham" e .

Voltei a lembrar toda esta questão quem, decvo dizer, considero verdadeiramente típica-e-tópica do farisaísmo que, a meu ver, caracteríza o 'sistema'.

Um farisaísmo que registo desta feita a propósito de um assunto sobre o qual me debruço mentalmente muitas vezes, desde logo, por razões de ordem profissional: a recente polémica entre uma série de colégios e instituições de carácter privado viradas para o ensino que, durante muitos anos se substituiram a um estado preguiçoso e incompetente, incapaz de respeitar compromissos e dotar o País de um parque escolar autónomo em condições de cumprir sem ficar, pois, refém de interesses que não são necessária nem prioritariamernte os do conjunto da sociedade portuguesa o imperativo constitucional de assegurar a formação escolar da população.

Mas por em que aspecto ou aspectos concretamente?

Quando se ouvem os advogados da "livre escolha" que mais não é, em meu entender, do que a utilização do Estado como corretor de negócios privados invulgaermente lucrativos na medida até em que apresentam geralmente a característica adicional curiosíssima de funcionar como garantia de que os privados envolvidos nesses negócios têm apenas lucro [veja-se, por exemplo, a mina que são para cetas entidades as auto-estradas e as pontes, em Portugal literalmente proibidas de dar prejuízo, antecipadamente coberto por aumentos regulares de "portagens" que outra coisa não são do que exactamente a garantia antecipada de superavit na contabilidade das entidades exploradoras]

Ora, sucede que, no caso dos colégios, que são, antes de mais, ninguém de boa fé o negará, empresas privadas concebidas para gerar lucro, o "deixar funcionar o mercado", que é, como se sabe o lema dos economocratas habituados a ver no Estado o adversário que se obstina em bloquear o ideal "épanouissement" do negócio, diraeria que fossem estes a angariar os sweus próprios alunos, devendo sobreviver sem ser preciso que o Estado que tanta desconfiança em geral lhers merece, a fazê-lo por eles, garantindo a respectiva viasbilidade económica e finasnceira.

Assim se confirma, pois, a meu ver, de forma eloquente, a iminha deia de que viver sem o Estado só é bom na teoria, sendo, na prática o sistema de "economia saudável" sem Estado corre sérios riscos de completa inviabilidade, como se comprova pelos inúmeros colégios e instituições privadas de ensino que "vão fechar" sem a comparticipação do Estado ou com reduções drásticas da mesma.

Na Assembleia da República os partidos de direita propõem-se mesmo ao que dizem os jornais e a televisão. abrir uma espécie de leilão ou de lota a fim de proceder ao rateio do custo ou do"preço" de cada aluno, no sentido de determinar o valor final das comparticipações do Estado que dando dinheiro ou anfgariando clientes já não é intrusivo nem ameaça a saúde financweira da iniciativa, dita ainda, mau grado tudo istro, "privada".

É vêm regularmente dizer-nos os reprsentantes das instituições em causa confirmando quanto astrás digo, para aquelas uma questão "de vida ou de morte", podendo, como também digo, ao que parece, a juklgar pelos plangntes lamentos e queixas, sem os alunos "oferecidos" pelo Estado e e pagos pelo dinheiro de todos nós pura e simplesmente encerrar.



Para quem se propõe dispensar, substituindo-o, o próprio Estado, trata-se,indiscutivelmente de um posicionamento] e de uma dependência] muito peculiares que não me canso de dizer ilustra na sua tortuosa perfeição o modo de funcionamento da economocracia reinante nos múltiplos capítulos da vida nacional..


[Imagem extraída com a devida vénia de mulampert-dot-wordpress-dot-com]

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