terça-feira, 19 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Fra poco a me ricovero - Luciano Pavarotti in Central Park - 1993

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Joan Manuel Serrat - Chile 1969- Dedicado a Antonio Machado

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Joan Manuel Serrat - Chile 1969- Dedicado a Antonio Machado



       Eu nunca tive ilusões sobre a personagem Aníbal Cavaco Silva que sempre me pareceu um fulano com conhecimentos mas desprovido de verdadeiro Conhecimento, algo que envolve uma Cultura que nunca me pareceu que uma criatura intelectualmente al...imentada a fórmulas e receituários estatísticos tivesse…

Não creio, além disso, que o facto de ter renunciado à militância no reaccionaríssimo partido de onde saltou para a presidência da República tenha feito de um economista e político medíocre ao qual ficámos, como país, a dever autênticos anos “de chumbo” e de fome um árbitro isento e leal do sistema político nacional, gerido hoje-por-hoje por um bando de anti-sociais e reaccionários sem competência nem dimensão cívica e política minimamente humanista.

Não penso, por isso, que se perfile no nosso horizonte político colectivo qualquer mesmo remoto abrandamento do sofrimento a que estamos presentemente sujeitos, desde logo, através da demissão desse bando de cipaios e agentes inimigos infiltrados a que, por falta de termo mais exacto, teimamos em continuar a designar por “governo”…

Creio mesmo que a haver qualquer mudança politica institucional relevante entre nós ela só poderá paradoxalmente vir dos nossos piores inimigos: o FMI e os hitmen da sua troika por conta de quem corre o “contrato” firmado com os “padrinhos” “europeus” para nos executar como nação independente.

É por isso que é em meu entender, hoje mais vital do que nunca, sair à rua e fazer greve a fim de expor a debilidade do poder político para desempenhar o seu papel de domesticador das massas e ser assim corrido de vez por aqueles cujas ordens segue religiosamente: a tal “Europa” que há muito, com a prestimosa assistência do cavaquismo nos “jurou seriamente pela pele” como sociedade democrática e independente.

Quando, com efeito, os “poderosos chefões” de Berlim e Bruxelas se derem conta que não podem contar com Passos e cia. para açaimar o País e submetê-lo docilmente às suas negociatas envolvendo o grande capital financeiro que a queda dos fascismos [leia-se do “capitalismo total”!] dos anos 20 e 30 do século XX forçou a que se “democratizassem” e civilizassem um pouco ao menos exterior e “funcionalmente”; quando tal acontecer por previsível efeito das acções de rua, serão os centros de decisão Bruxelas e Berlim mesmo a exigir a queda dos frouxos e incapazes que nem para carcereiros e Kapos do imenso campo de concentração a céu aberto em que o País ultimamente se tornou servem…

O consenso? O pê-ésse? O pê-ésse há muito que revelou o seu verdadeiro rosto e natureza de aleijão democrático, destinado a dividir as forças sociais que resistem e a tentar fazê-las implodir interpondo-se entre o povo e a suas lutas: desses que em momentos-chave sempre fizerem opções conservadoras e imobilistas, supostamente ponderadas e prudentes nada há a esperar, como já há muito tempo, todos devíamos ter percebido!

Fonte da imagem ilustrativa: squidoo.comVer mais

"With friends like these..."

Eu nunca tive ilusões sobre a personagem de Aníbal Cavaco Silva que sempre me pareceu um fulano com meia dúzia de conhecimentos laboriosamente empinados mas desprovido de verdadeiro Conhecimento, algo que envolve uma Cultura que nunca me pareceu que uma criatura intelectualmente alimentada a fórmulas e receituários estatísticos pudesse sequer sonhar ter… Não creio, além disso, que o facto de ter renunciado à militância no reaccionaríssimo partido de onde saltou para a presidência da República tenha feito de um burocrata baço e dogmático doubé de político medíocre [ao qual ficámos, como país, aliás, a dever autênticos anos “de chumbo” e de fome, prenúncio sombrio da actualidade económica e social passista...] um árbitro isento e leal do sistema político nacional, gerido hoje-por-hoje por um bando de anti-sociais e reaccionários sem competência nem dimensão cívica e política minimamente humanista. Não penso, por isso, que se perfile no nosso horizonte político colectivo qualquer mesmo remoto abrandamento do sofrimento a que estamos presentemente sujeitos, desde logo, através da demissão desse bando de cipaios e agentes inimigos infiltrados a que, por falta de termo mais exacto, teimamos em continuar a designar por “governo”… Creio mesmo que a haver qualquer mudança politica institucional relevante entre nós ela só poderá paradoxalmente vir dos nossos piores inimigos: o FMI e os hitmen da sua troika por conta de quem corre o “contrato” firmado com os “padrinhos” “europeus” para nos executar como nação independente. É por isso que é em meu entender, hoje mais vital do que nunca, sair à rua e fazer greve a fim de expor a debilidade do poder político e a sua incapacidade cada vez mais evidente, de resto] para desempenhar o seu papel de domesticador das massas e ser assim corrido de vez por aqueles cujas ordens segue religiosamente: a tal “Europa” que há muito, com a prestimosa assistência do cavaquismo nos “jurou solenemente pela pele” como sociedade democrática e independente. Quando, com efeito, os “poderosos chefões” de Berlim e Bruxelas se derem conta que não podem contar com Passos e cia. para açaimar o País e submetê-lo docilmente às suas negociatas envolvendo o grande capital financeiro que a queda dos fascismos [leia-se do “capitalismo total”!] dos anos 20 e 30 do século XX forçou a que se “democratizassem” e civilizassem um pouco ao menos exterior e “funcionalmente”; quando tal acontecer por previsível efeito das acções de rua, serão os centros de decisão Bruxelas e Berlim mesmo a exigir a queda dos frouxos e incapazes que nem para carcereiros e Kapos do imenso campo de concentração a céu aberto em que o País ultimamente se tornou servem… O consenso? O pê-ésse? O pê-ésse há muito que revelou o seu verdadeiro rosto e natureza de aleijão democrático, destinado a dividir as forças sociais que resistem e a tentar fazê-las implodir interpondo-se entre o povo e a suas lutas: desses que em momentos-chave sempre fizerem opções conservadoras e imobilistas, supostamente ponderadas e prudentes nada há a esperar, como já há muito tempo, todos tínhamos todos há muito obrigação de ter percebido!... Fonte da imagem ilustrativa: squidoo.comVer mais

"Religiousness" [Colagem sobre papel de Carlos António Machado Acabado]

"La ci darem la mano" and "Ah! fuggi il traditor!"

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Joan Manuel Serrat Españolito Chile 1969

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sábado, 1 de junho de 2013




Só espero [e peço] que, quando a caquexia atacar em força e eu não me conseguir ver livre dela, nunca faça de mim um daqueles destroços mentais que se juntam para cantas coisas do Quim Barreiros e acreditar na sra. de fátima nas suas diversas imanências incluindo a do dr. [pri] Mário Soares ou do major Jaime Neves e do 25 de Novembro. Há, com efeito, instituições, grupinhos, "grupelhos", como abundantemente se dizia em 74 e 75, de reformados que são outros tantos hinos à degenerêscncia mental e intelectual, redescobertos [ou reciclados por uns quantos devotos do aparecimento de virgens a pastorinhos boçais e pastorinhas histéricas] a fim de patrocinarem a exumação de velhos cadáveres políticos, demasiado "animados" pelo caruncho que os percorre da cabeça aos pés; demasiado "zombiezados" pela "carcoma dos oitenta" para finalmente se aquietarem dignamente na cova onde decorosamente os depôs a História de que se julgam estupidamente proprietátios e/ou anjos tutelares!... Como o Jean Barois do Martin Du gard, se alguma vez me apanharem ou voltarem a apanhar a "alinhar" com gente dessa, levem-no, por favor à conta dessa mesma caquexia que faz os gimbras cantarem a "Grândola" com arranjos do José Malhoa, do Emanuel, da Ágata ou do Toni Carreira!

[Fonte da imagem: tovi.blogs.sapo.pt

segunda-feira, 11 de março de 2013

Dana - All Kinds Of Everything

Cabroes dos sapos

Ei, oh publicitário: sai da minha caixa de correio, da Net, !! Pára de me cortar o filme que estou a ver às postas com a tua banha da cobra de m. !!!
C...ões dos publicitários, heim?!! Praga de emplastros!!!

quinta-feira, 7 de março de 2013

"Revista pessoal de imprensa" [republicado de Fascebook]




Informou ontem aqui no Facebook a minha Amiga e ex-aluna Ana Carina Estróia da decisão do Dr. Carlos Pinto de Sá presidente da Câmara municipal de Montemor-o-Novo com o mandato suspenso de candidatar-se ao município da capital de distrito, a vizinha cidade de Évora. Devo dizer que não conheço o Dr. Pinto de Sá o suficiente para estar a par dos seus projectos pessoais em matéria de carreira política nem se esta mudança corresponde a qualquer ideia de “promoção” ou se, muito simplesmente, configura o desejo mais do que legítimo, aliás, da força política pela qual concorre de recuperar à direita “de esquerda”, vulgo P.S. uma Câmara a vários títulos, incluindo o cultural que aquela força perdeu, salvo erro, há duas eleições.


Devo, porém, é justo dizê-lo à liderança do Dr. Pinto de Sá em Montemor a possibilidade de ter visto ao vivo, no hoje praticamente desactivado teatro Curvo Semedo, o absolutamente referencial Living Theatre, desprovido já do fundador Julian Beck, é verdade, mas comportando no elenco a igualmente fundadora e não menos referencial Judith Malina, num espectáculo fabuloso, que repito nunca julguei ser possível ver em pleno hinterland alentejano, sempre tão abandonado pelo poder central muito mais concentrado na desintegração do País através da focagem no litoral de uma serie de peculiaríssimos [tão peculiares quanto vãos] “projectos de desenvolvimento”.

Ainda que efémera e muito contrariadamente envolvido na actividade politica concreta [fiz parte de um efectivo de junta de freguesia local para corresponder à solicitação de um Amigo que muito prezo, situação essa de onde fui afastado por diversos motivos que não vêm ao caso mas que envolvem de uma forma muito clara, um grosseiro desrespeito pela minha pessoa enquanto pessoa e enquanto cidadão] a verdade é que, fosse eu outro Carlos diferente [não o Acabado que sou mas o Pinto de Sá que obviamente não sou…] e, para mim, constituiria, sem dúvida, um desafio muito mais aliciante o tentar promover ulteriormente Montemor com todo o seu assinalável potencial no âmbito da Cultura, para mais agora que Rui Horta e a sua notabilíssima companhia decidiram instalar-se na cidade juntando-se na prática a outros relevantes promotores culturais como Samuel e/ou Maria do Amparo, para já não falar do meu antigo colega João Luís Nabo e do seu activo Coral de S. Domingos.

Évora tem uma actividade cineclubista assinalável, a cargo do meu novo amigo José Manuel Martins, tem o magnífico CENDREV e o excelente José Russo, o CENDREV onde vi uma das mais espantosas encenações de Beckett, um “Acto Sem Palavras” onde Russo, um homem fisicamente corpulento se transformava muito beckettiana e muito inteligentemente num insignificante verme, ao serviço da típica “comédia ontológica” tão cara ao criador de Godot. Évora tem Russo, a excelente actriz que é Rosário Gonzaga e, apesar das dificuldades de apoio municipal, o CENDREV mas, sem prejuízo de outras opiniões diferentes da minha, Montemor tem, pelas razões que já aduzi, designadamente a presença e a acção de Rui Horta e da sua companhia potencial para se alcandorar a um estatuto similar ao que, nos planos cultural e especificamente artístico tem a capital de distrito.

Claro que cada um é livre de agir como lhe manda a respectiva consciência, pessoal e/ou politica, mas, insisto, para mim, sem pretender criticar quem ou o que quer que seja, devo acrescentar; para mim, dizia, se acalentasse qualquer projecto político pessoal constituiria sempre um desafio preferencial e especialmente aliciante esse de lançar [“to launch”] ou mais exactamente [de continuar a lançar!] Montemor como uma alternativa efectiva a Évora numa região quase completamente esquecida pelos políticos de Lisboa. Os actuais como os outros que os antecederam.

Desde que fui, digamos: persuadido pela deselegância de uns quantos a abandonar uma acção politica que nunca pretendi até por completa e logo confessada falta de vocação ter, eu até mudei a residência fiscal para Oeiras onde voto. É-me, por isso, de facto, tão indiferente quanto pode ser que o candidato à câmara de Évora se chame Carlos como eu ou Abílio como o ainda em exercício e venha de Montemor ou do Paquistão. Para mim, a questão é, insisto e sublinho, puramente académica.


Apenas achei que devia produzir esta reflexão, eu que desde que me aposentei, faço da leitura dos jornais e do registo das minhas reflexões sobre o que neles encontro, uma prática quotidiana e, julgo eu, profícua para a minha integridade intelectual e cívica. Fonte da imagem :geocaching.com

Honza Nedvěd - Dobrou noc

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Rubinstein Mozart Concerto 17, 20, 21, 23 & 24.wmv

É Preciso Acreditar - Luiz Goes

"Gone With The Wind" de Victor Fleming


Gone With The Wind :

É, antes de mais, um tributo à re/conhecida megalomania do produtor: David O’ Selznick.

Pessoalmente, devo dizer que nunca o achei mais do que simplesmente um filme grande, muito distante do grande filme que alguns vêem nele.

Há [houve], claro, depois de uma busca incessante que o mito pretende tenha passado pela suposta mas historicamente inexistente recusa de Bette Davis em protagonizá-lo; houve, dizia, Vivian Leigh na ambígua e contraditória figura de Scarlett O’Hara; há os sóbrios e discretíssimos, muito eficazes, talentos de Olivia de Havilland---sacrificada, aliás, a um papel demasiado simplista e excessivamente linear de "santinha" por oposição à viperina "scarlet woman" (ou "scarlet empress"?...) da cunhada e rival no amor de Ashley---e de Leslie Howard] e há, “last but not least”, a presença imponente e a tresandar a testosterona de Clark Gable. E há, como todos sabemos, um script passado de mão de realizador em mão de realizador que acabaria por resultar numa coisa contraditória, prolixa e policêntrica ou polipolar, particularmente difícil de entender fora do contexto de um não-catolicismo para o qual a “salvação” não depende, como é sabido, causalmente das acções concretas de cada um ficando, sim, exclusivamente dependente do arbítrio "divino" da “graça. Circunstância esta que, uma vez tida presente, permite, em tese, a meu ver, ao espectador português, de formação católica romana, do filme aproximar-se talvez decisivamente da compreensão da persona de outro modo, em termos existenciais e particularmente éticos dificilmente qualificável [e muito pouco admirável...] de Scarlett O'Hara, que começa, com efeito, por nos ser apresentada tão-somente como uma mera “Southern belle” de cabecinha oca, leviana, prepotente, egoísta, inescrupulosa, cobarde, infiel, e mesmo, a dado passo, um pouco alcoólica, ela que noutros momentos parece, pelo contrário, poder constituir um modelo de coragem, tenacidade, e uma coragem não isenta de alguma dignidade no meio da inenarrável tragédia da devastadora Guerra da Secessão norte-americana e do apocalipse económico, social e, de uma formas mais lata, cultu[r]al que ela plantou na grande nação onde teve lugar.

Isolados, porém, os actos da heroína da respectiva aparentemente desejada “salvação”, isto é, vistos eles à luz de uma visão puritana-luterana que pouco tem a ver com o entendimento vaticano da ideia de pecado, a personagem de Scarlett excepcionalmente bem defendida, aliás, é preciso reconhecê-lo sem reservas, por uma luminosa Vivian Leigh, surge, então, como o paradigma, então sim, a seu modo, exemplar da mulher corajosa e tenaz, isto é, da tenaz resistentevítima de um destino histórico e existencial trágico, não merecendo, afinal, em última análise, o desprezo final de 'Rhett Butler'/Clark Gable na famigerada sequência final que o mostra abandonando-a, ao que tudo indica, desta vez definitivamente com o já clássico “Frankly, my dear, I don't give a damn!...” [que a censura tentou que tivesse muito mais decorosa mas muito mais chochamente também sido “Frankly, my dear, I couldn’t care less”].

No todo, o filme, recentemente divulgado em versão DVD com um conjunto de publicações portuguesas que vão da revista “Visão” ao semanário “Expresso”, constitui hoje-por-hoje, um «monumento» icónico a um certo estrelato de época [de que Gable foi, como se sabe, um dos expoentes máximos, com “ecos” por todo o mundo de Itália (Amadeo Nazzari, v.g.) ao México (Arturo de Córdoba) e até ao Japão [Toshiro Mifune] não esquecendo Portugal e Espanha (António Vilar) assim como, de um modo mais lato, a um certo gosto pelo vulgar prodigamente decorado pela parafernália instrumental  de um certo tom de época (Cf. “Cleópatra” a de de Mille como a do incomparavelmente mais relevante Joseph. L. Mankiewicz, um grande cineasta a quem devemos o inesquecível "Sweet Smell of Sucess", "Cleópatra" essa "de" Mankiewicz que começou por ser de Rouben Mamoulian, o qual a dado passo, abandonou como se sabe, o projecto ou foi por ele abandonado].