quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Benfica: Refundação! Já!

                  
Só um Clube com uma estrutura futebolística consistente poderia alguma vez sonhar competir [REALMENTE competir!] na Champions..Um Clube que na perspectiva de ir perder um Witsel e um Javi Garcia não se tivesse levianamente permitido dispensar um Ysmael Yartey sem sequer experiimentar integrá-lo, como seguramente teria feito um Bella Guttman, que não era propriamente famoso--nem querido!--por dar oportunidades aos reservistas [que o digam o talentoso "Puskas do Candal-António Peres ou o Mendes-"Pé Canhão!...]. Um Clube que, tendo formado um talento verdadeiramente fora-de-série, um verdadeiro neo-Rui Costa, como o Miguel Rosa o não mantivesse a dar shows regulares de classe na "Liga do Pirolito", passando a vida "oh tio! Oh! Tio!" a improvisar numa zona fulcral do jogo, um Clube que tendo contratado um ponta de lança de nível mundial como o Mora pareça estar sempre mortinho por se ver livre dele, fazendo com ele como com Urretavisaya, "experiências" pró-forma com resultado [negativo] previamente conhecido e anunciado! O Benfica nãp perdeu com o Barcelona [apenas] por erros desta natureza mas perdeu dos anos «do» Eusébio e do Coluna para cá, seguramente, o «seu» lugar entre as maiores equipas do mundo por não ter uma gestão consistente e «educadamente ousada», que lhe perrmitisse não depender do enfraquecimento sistemático [mais do que sistemático: SISTÉMICO!] do plantel que é como quem diz: de receitas extraordinárias que estão longe de fazer justiça ao seu imenso potencial económico-financeiro, único em Portugal, potencial que obriga formações menores como o Sporting de hoje ou o Oporto, no fundo, de sempre a ter de "vender regularmente os móveis e as pratas de família" para simularem uma rentabilidade e uma existência [leia-se: um mercado] que, na realidade, nenhum deles tem! O Benfica, que conheci imponente e esmagador está velho e trôpego, desactualizou-se, ele que soube sempre "refundar-se" com Ted Smith, com Otto Glória, com Guttman, até um pouco com Eriksson e que hoje, mantendo teimosamernte a velha e obsoleta estrutura de poder monopresidencial, se obstina em não abrir o capital ao investimento privado estrangeiro, como fazem os clubes ingleses, italianos e até pelo menos um francês com o sucesso que se reconhece!

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