
O meu pai comprava-mo (assim como aos álbuns e aos "Especiais de Natal" mas, secretamente, eu preferia o "Mundo" que o meu pai não comprava... Era mais popular. 'Dizia melhor' com as matinés inimaginavelmente ricas em termos de odores do "Olympia" (onde eu descobri que os filmes não eram todos iguais e que variavam conforme o realizador, passando eu a escolhê-los tendo esse aspecto sempre em vista) ou com as da "geral" do "Politeama" onde eu vi pela primeira vez o "Rio Bravo" (com uma emoção que incrivelmente se renova a cada novo visionamento).
Voltando ao Cavem (havia grandes polémicas nas bancadas para "saber" se se dizia "Cávem" ou Cavém---era parte do prazer de atravessar olivais sem fim, caregadinhos de lama para chegar à Luz...): se não fossem ele (e o Ângelo, por exemplo) acho que não seria "tão do Benfica" como sou. Eram os meus heróis!
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