O "velho" Domiciano!... Quantas irrepetíveis, empolgadas alegrias ele me deu em miúdo à pala das suas descidas fabulosamente enérgicas ao longo da linha para "cruzar", como dizíamos em "liguagem técnica"!... Tinha um irmão, o Amílcar que jogou com ele no Sporting da Covilhã (outra inexplicável "paixão" minha de criança!...) que eu "conhecia" das separatas do "Mundo de Aventuras" da Menina Beatriz da cave... Não que fosse "do" "Mundo": era "do" "Cavaleiro Andante", mais "aristocrático" e conservador...
O meu pai comprava-mo (assim como aos álbuns e aos "Especiais de Natal" mas, secretamente, eu preferia o "Mundo" que o meu pai não comprava... Era mais popular. 'Dizia melhor' com as matinés inimaginavelmente ricas em termos de odores do "Olympia" (onde eu descobri que os filmes não eram todos iguais e que variavam conforme o realizador, passando eu a escolhê-los tendo esse aspecto sempre em vista) ou com as da "geral" do "Politeama" onde eu vi pela primeira vez o "Rio Bravo" (com uma emoção que incrivelmente se renova a cada novo visionamento).
Voltando ao Cavem (havia grandes polémicas nas bancadas para "saber" se se dizia "Cávem" ou Cavém---era parte do prazer de atravessar olivais sem fim, caregadinhos de lama para chegar à Luz...): se não fossem ele (e o Ângelo, por exemplo) acho que não seria "tão do Benfica" como sou. Eram os meus heróis!
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